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Fonte Ultraluminosa de Raios-X Detectada na M51 – Space Today TV Ep.1136

A detecção de emissões de raios-X há tempos é uma maneira pela qual os astrônomos encontram os buracos negros.

Na década de 1980, os astrônomos começaram a descobrir fontes de raios-X longe do centro das galáxias, e a princípio pensavam que eram buracos negros menores, talvez de massa estelar, eles deram nome para essas fontes de Fontes de Raios-X Ultraluminosas.

Em 2014, os astrônomos conseguiram integrar dados do NuSTAR com o Chandra, dois de grandes observatórios espaciais de raios-X, e descobriram que essas fontes na verdade eram geradas por objetos diferentes, as estrelas de nêutrons.

Nos últimos anos, 3 dessas ULXs como são chamadas foram descobertas nos últimos anos.

E agora, recentemente, usando o Chandra, os astrônomos descobriram uma quarta ULX, dessa vez localizada na Galáxia do Redemoinho, também conhecida como M51.

Estrelas de nêutrons não são fáceis de serem detectadas, ULXs, muito menos, assim, quando uma detectada ela é estudada a fundo para que se possa entender o que acontece com esses objetos.

Para saber mais sobre essa fonte, os astrônomos analisaram dados de arquivos do chandra e descobriram uma queda incomum no espectro de raio-x da fonte.

Os astrônomos descobriram que essa queda é o resultado de um processo chamado de Espalhamento de Ressonância Ciclotron, que ocorre quando partículas carregadas circulam um campo magnético. O tamanho da queda no espectro de raios-X, chamado de linha ciclotron, implica num campo magnético 10 mil vezes maior do que aquele calculado com matéria girando ao redor de buracos negros de massa estelar, mas está dentro do intervalo observado para estrela de nêutrons.

As outras 3 ULXs descobertas até agora, foram descobertas por pulsação do sinal de raio-X, essa é a primeira vez que uma ULX ligada a uma estrela de nêutrons é descoberta sem utilizar a pulsação.

Existem obviamente muitas questões em aberto com respeito a esse tipo de detecção, para isso os astrônomos planejam adquirir mais dados de raios-X da M51 para entender melhor esse tipo de fonte.

Uma vez entendida esse tipo de fonte será muito importante para o estudo de estrelas de nêutrons, usando principalmente a linha ciclotron.

Fonte:

http://chandra.harvard.edu/photo/2018/m51/

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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