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Conhecendo a Lua: Os Belos Raios Das Crateras Kepler e Copernicus

As crateras Copernicus e Kepler estão entre as crateras mais jovens da Lua, assim, elas ainda apresentam um sistema impressionante de raios. Os raios das crateras se apagam com o tempo, à medida que a superfície lunar é castigada pelo impacto constante de bólidos e pela radiação solar. O fato é que lado a lado Kepler e Copernicus ainda possuem sistema de raios que podem ser vistos a olho nu, o que atesta a sua relativa juventude.

Nessa bela imagem da Lua, a Cratera Kepler quase não é visível. Ela tem 31 quilômetros de diâmetro, está profundamente mergulhada na sombra e está localizada na parte esquerda da imagem, sem mostrar seus espetaculares raios brilhantes. Onde foram parar os raios da Cratera Kepler?

Eles ainda estão aí, observadores experientes conseguem reconhecer os raios com uma tonalidade mais clara arqueando ao redor da cratera.

A cratera mesmo que se destaca nessa imagem é a Copernicus, com toda a sua grandiosidade e todos os seus belos raios brilhantes.

Os raios que se estendem de algumas crateras na Lua são compostos de material vítreo pulverizado bem pequeno, que foi expelido da cratera no momento da sua formação explosiva. Esse material vítreo é similar ao material usado para fazer os sinais refletivos nas rodovias, já que eles refletem de forma eficiente a luz dos carros. Quando o Sol nasce mais alto, a luz do Sol reflete bem nas partículas vítreas que formam os raios e eles se destacam nas imagens feitas da Lua.

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1783391851712126&set=a.115844728466855.25414.100001239852024&type=3&theater

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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